Segundo a prefeitura, o dono havia sido intimado sobre o risco de queda na semana passada. Imóvel fica na rua Cristiano Otoni. Queda de parte de muro causou interdição da rua em Santos, SP
Alex Ferraz/Jornal A Tribuna
Uma parte do muro de um galpão antigo desabou, nesta terça-feira (18), no bairro do Valongo em Santos, no litoral de São Paulo. O local foi isolado e bloqueado para o trânsito. Segundo a prefeitura, o dono do imóvel foi intimado a eliminar os riscos de queda na semana passada.
A queda aconteceu na Rua Cristiano Otoni e ninguém foi atingido. Os pedaços de concreto bloquearam a calçada e parte da via e, pelo risco de novas quedas, a Defesa Civil orientou a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de Santos pela interdição da via.
A CET-Santos indica a seguinte rota alternativa para os motoristas: em direção ao Porto, seguir pela Rua Visconde São Leopoldo, Rua Alexandre de Gusmão, Rua Marquês de Herval e Rua Cristiano Otoni; em direção ao Valongo, Rua Cristiano Otoni, Rua Marques de Herval e Rua São Bento.
Intimado dias antes
A queda aconteceu após diversas tentativas da prefeitura de alertar os riscos ao proprietário, conforme divulgado pela própria administração municipal. Cinco dias antes da queda, na semana passada, a Secretaria de Infraestrutura e Edificações (Siedi) intimou o dono do imóvel particular a eliminar o risco grave de queda, devido à desplacamentos que vinham acontecendo recentemente.
A intimação foi entregue em mãos no dia 13 de janeiro para uma pessoa que responde legalmente pelo proprietário, mas não houve resolução e parte do murou desabou nesta terça-feira.
Caso os riscos de novas quedas não sejam eliminados em até 8 dias, o proprietário receberá uma multa que pode chegar ao valor máximo de R$ 10,8 mil, segundo a prefeitura.
Essa não seria a primeira multa aplicada ao proprietário. Ano passado, a Siedi já tinha intimado o dono do imóvel a apresentar o laudo de autovistoria do local, com base na Lei Complementar 441/01. A intimação não foi atendida, todas as providências administrativas foram esgotadas e o responsável foi multado no valor de R$ 1,5 mil.
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