Litoral

Guarujá implanta laboratório para monitorar qualidade da areia de praias


Iniciativa é fruto de parceria público-privada para elaboração de pesquisa durante dois anos. Guarujá implanta laboratório para monitorar qualidade da areia de praias
Prefeitura de Guarujá/Divulgação
A Prefeitura de Guarujá, no litoral de São Paulo, lançou o projeto Areia Viva, fruto de parceria público-privada para o monitoramento da qualidade de 10 das 27 faixas de areia das praias do município. A pesquisa conta com a participação de alunos do curso técnico de Meio Ambiente com ênfase em Química da escola municipal 1º de Maio.
Com duração prevista até dezembro de 2024, o estudo é desenvolvido pela secretaria municipal de Meio Ambiente (Semam) e o Instituto do Mar da Universidade Federal de São Paulo (Imar/Unifesp). Além disso, a ação conta com apoio da secretaria municipal de Educação (Seduc) e de condomínios da Área de Preservação Ambiental (APA) Serra do Guararu.
Entre os principais fatores que serão observados na pesquisa estão a qualidade sanitária e a movimentação natural da areia. Serão monitoradas as praias do Tombo, Guaiúba, Enseada, Astúrias e Pitangueiras, além de outras cinco dentro da APA: Iporanga, São Pedro, Tijucopava, Taguaíba e Prainha Branca.
Durante o período de monitoramento, pesquisadores e estudantes irão às praias quinzenalmente para coletar amostras de areia. Elas serão analisadas no laboratório implantado na escola municipal 1º de Maio, no Jardim Boa Esperança, em Vicente de Carvalho. No entanto, os resultados obtidos a partir das avaliações periódicas não irão determinar se as praias estão próprias para uso.
Capacitação
Para ampliar o projeto Areia Viva e estimular os apaixonados por ciências biológicas, uma das estratégias usadas é incluir os acadêmicos. Por isso, a iniciativa reservou três bolsas de estudo de R$ 500 para destinar aos selecionados do último período do curso técnico de Meio Ambiente com ênfase em Química da unidade.
O valor corresponde a quatro horas de trabalho durante cinco dias da semana. A ação possibilitará que os estudantes concluam a formação técnica com uma iniciação científica no currículo, além de, na prática, serem capacitados à realização de análises microbiológicas.
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