Edmur Mesquita, ex-deputado estadual, morre aos 67 anos por complicações causadas pela Covid

Político santista estava internado no Hospital das Clínicas, na capital paulista, desde o início do mês. Edmur Mesquita
Renato Ferezim/G1
O ex-deputado estadual Edmur Mesquita, de 67 anos, morreu neste sábado (12) após apresentar graves complicações causadas pela Covid-19. Ele estava internado em estado grave em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital das Clínicas, em São Paulo, em decorrência de complicações causadas pela Covid-19. A Prefeitura de Santos decretou luto oficial por três dias.
Edmur tomou as três doses da vacina contra a Covid-19. Ele foi diagnosticado com a Covid-19 em janeiro e vinha apresentando sinais de melhora. No entanto, mesmo após superar a doença, o político começou a sentir muito cansaço e dificuldades para se levantar.
No dia 31 de janeiro, Edmur foi levado à Beneficência Portuguesa de Santos. Ele passou por exames e ficou internado, devido à saturação que estava abaixo do esperado e aos pulmões que estavam prejudicados. Com o sistema respiratório afetado, o político piorou em poucos dias.
O político foi levado ao leito de UTI do hospital, mas a família preferiu transferi-lo para o Hospital das Clínicas, em São Paulo. Na terça (8), o filho dele, Rodrigo Simonsen, disse ao g1 que ele estava sedado e em quadro delicado.
Durante a internação, ele contraiu uma bactéria que prejudicou seus rins, pulmões e coração. Ele faleceu, por volta de 12h deste sábado, em decorrência de uma infecção generalizada. As informações foram confirmadas pelo filho dele Rodrigo Simonsen.
O horário do velório e do sepultamento, que será no Memorial Necrópole Ecumênica, em Santos, ainda não foram definidos pelos familiares.
Carreira
O político iniciou a carreira em Santos, em 1982, quando se elegeu vereador pelo PMDB, atual MDB. Depois, ele foi um dos fundadores do PSDB em 1988, onde ficou até 2018.
Edmur foi eleito deputado estadual em 1998. Dois anos mais tarde, ele disputou a Prefeitura de Santos, mas terminou na quarta colocação. No Governo do Estado, ele passou pela secretaria-adjunta de Cultura, pela vice-presidência da Fundação Casa e pela diretoria-executiva da Agência Metropolitana da Baixada Santista (Agem).
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