Bicho-preguiça é solto em SP após ser tratado por conta de infestação de carrapatos

Além dela, duas gambás também foram soltas no Morro da Nova Cintra. Bicho-preguiça é solta em área de mata após cuidados em hospital veterinário de Santos devido à infestação de carrapatos
Divulgação/ PMS/ Carlos Nogueira
Uma bicho preguiça foi solta na tarde da última terça-feira (22) em uma área de mata do Morro da Nova Cintra, em Santos, no litoral de São Paulo, após passar por tratamento com a equipe do Orquidário Municipal. Com ela, também foram soltas duas gambás, que foram encontradas em área urbana da cidade.
Segundo a Prefeitura de Santos, a soltura em seu habitat natural foi realizada após os animais, que foram resgatados em diferentes regiões da cidade, passarem pelo hospital veterinário do Orquidário Municipal para avaliação e tratamento.
A bicho-preguiça foi resgatada na região dos Morros na semana passada e foi diagnosticada com infestação de carrapatos. Por isso, ela passou cinco dias em tratamento com a equipe hospital veterinário do Orquidário Municipal de Santos.
A jovem gambá foi resgatada na última segunda-feira (22) pela Guarda Civil Municipal (GCM), na região do Parque Roberto Mário Santini, no José Menino. Já a adulta foi trazida pela própria equipe do Orquidário há dez dias, após a encontrarem sobre o portão de uma casa no Gonzaga. Segundo a equipe veterinária do hospital, as gambás foram avaliadas e apresentaram perfeitas condições de saúde, por isso ficaram apenas abrigadas no Orquidário até o momento da soltura.
Duas gambás, uma jovem e outra adulta, também foram soltas no Morro da Nova Cintra.
Divulgação/ PMS/ Carlos Nogueira
Nesta terça-feira, as três foram levadas ao Morro da Nova Cintra por equipes do Orquidário e da GCM. Elas foram soltas em uma área verde, próxima ao Seminário Diocesano São José.
O hospital veterinário do Orquidário atende animais silvestres trazidos pela própria equipe, Polícia Ambiental, GCM, entre outros órgãos que realizam o resgate dessas espécies. Segundo a equipe do Orquidário, é aconselhável que a população não manuseie animais silvestres, tanto para a segurança do animal quanto do morador. O correto é acionar órgãos competentes para o resgate.
Além do atendimento aos animais de soltura imediata, como são chamados aqueles que são cuidados e soltos novamente na natureza, o órgão também cuida da saúde dos cerca de 450 animais que vivem no parque, sejam soltos ou abrigados em recintos visitáveis pelo público.
No hospital veterinário são realizados procedimentos de medicina preventiva e atendimentos a problemas que possam surgir ao longo do tempo, como traumas provenientes de quedas e brigas ou parasitoses, situações comuns em zoológicos e demais unidades que abrigam animais.
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