Litoral

Mulheres são presas suspeitas de aplicar o golpe da falsa venda de casas de veraneio no litoral de SP


De acordo com o delegado que acompanha o caso, uma das vítimas chegou a perder R$ 70 mil em golpe. Mulheres foram presas suspeitas de aplicar o golpe da falsa venda de casas de veraneio no litoral de SP
Divulgação/Polícia Civil
Policiais civis do 3º Distrito Policial de Praia Grande, no litoral de São Paulo, prenderam três mulheres, de 22, 30 e 50 anos, suspeitas de fazerem parte de uma associação criminosa que atuava na venda fraudulenta de casas de veraneio na cidade. De acordo com a polícia, uma das vítimas perdeu R$ 70 mil no golpe. A polícia trabalha para localizar outros suspeitos de envolvimento nos crimes.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Rodrigo Martins Iotti, o crime praticado pelo grupo na cidade é o estelionato. “Pessoas pertencentes à associação criminosa invadiam uma casa, que já tinham conhecimento de que se tratava de um imóvel de veraneio, de que o proprietário pouco utilizava, porque mora em outro município, e trocavam os cadeados e fechaduras”, explica.
Os bandidos, na sequência, anunciavam a venda desses imóveis nas redes sociais por valores atrativos, muito abaixo do mercado. Assim, enganavam rapidamente as vítimas, e as chamavam para conhecer a residência.
“Os valores faziam com que muitas vítimas se interessassem pelos imóveis e fizessem contato, e aí se iniciava a farsa. Eles, então, marcavam o dia para que a vítima visse o imóvel”, afirma a autoridade policial.
De posse das chaves que haviam trocado anteriormente, os suspeitos mostravam o imóvel para as vítimas, que, enganadas, realizavam transferências bancárias para contas em nome de membros da associação.
“Sempre um [dos criminosos] se apresenta como corretor de imóveis. O outro como proprietário, o terceiro, um advogado, e o quarto, muitas vezes, um suposto morador que está tomando conta da casa, ou mesmo um pedreiro que estava fazendo reforma. Tudo isso não passa de uma farsa. Nenhum deles era nenhuma dessas coisas”, afirma Iotti.
Ainda segundo o delegado, os estelionatários faziam um falso contrato de posse, assinavam e faziam reconhecimento de firma em algum cartório. “A vítima, muitas vezes leiga, achava que aquilo tinha um tipo de validade, e realizava a transferência. Temos duas vítimas que já reconheceram as autoras, e uma delas pagou R$ 70 mil aos golpistas, dinheiro que juntou a vida inteira para conquistar o sonho de comprar a casa na praia”.
As investigações identificaram parte da associação criminosa, e que as suspeitas estariam aplicando mais um golpe de venda de imóvel nesta quinta-feira (24). Os policiais, então, foram até o endereço e conseguiram prender as três mulheres.
Os trabalhos prosseguem para localizar os outros componentes da associação criminosa. Com relação ao destino dos valores desviados das vítimas, a polícia irá apurar, após a quebra de sigilo bancário dos investigados.
VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos

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