Litoral

Funcionários da SPA em Santos, SP, aceitam nova proposta e encerram greve


Proposta foi aprovada durante assembleia geral na sede do Sindicato dos Trabalhadores Portuários do Estado de São Paulo (Sindaport). Funcionários da SPA em Santos, SP, aceitam acordo da companhia e encerram greve por aumento salarial e folgas anuais.
Divulgação/ Sindaport
Os funcionários da Santos Port Authority (SPA), a autoridade portuária em Santos, no litoral de São Paulo, aceitaram a nova proposta da companhia durante assembleia geral na noite desta segunda-feira (27). Desta forma, os funcionários encerraram a greve, que teve início durante a manhã. A categoria reivindicava aumento salarial e folgas anuais de cinco dias.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores Portuários do Estado de São Paulo (Sindaport), a nova proposta foi realizada durante audiência de mediação realizada pelo Tribunal Regional de Trabalho na tarde de segunda-feira.
A companhia manteve as horas extraordinárias em 100% até dezembro e, a partir de janeiro, elas devem passar para 75%. As cláusulas de folga permaneceram em cinco dias ao ano e o reajuste salarial será de 11,73%.
Com o acordo, a greve, iniciada às 6h de segunda-feira, chegou ao fim. Os portuários que atuam em turnos voltaram a trabalhar às 00h. Os demais trabalhadores da área administrativa retornaram na manhã desta terça-feira (28). Segundo a SPA, o Porto de Santos opera dentro da normalidade.
Manifestação
Trabalhadores portuários de Santos, SP, entram em greve e realizam manifestação por aumento salarial.
Divulgação/ Sindaport
Com adesão de 250 funcionários, os trabalhadores se manifestaram em frente à sede da SPA na última segunda-feira às 8h, na Avenida Rodrigues Alves, após uma assembleia geral, realizada no domingo (26). Eles também percorreram várias ruas de Santos, em protesto.
Os trabalhadores haviam decidido reprovar a primeira proposta oferecida pela SPA, que incluía o reajuste salarial solicitado, porém reduzia as folgas anuais de cinco para dois dias. Além da redução da remuneração extraordinária para 75% até dezembro e, a partir de janeiro, para 50%.
Justiça
A Autoridade Portuária chegou a entrar na Justiça para impedir o movimento, sob o pretexto de que a companhia ficaria impossibilitada de prestar serviços delegados pela União, como a administração e exploração do Porto de Santos. Sendo assim, eles afirmam que isso levaria prejuízos de ordem financeira ao município e estado.
Uma medida cautelar, protolada pela SPA na última quarta-feira (22), determinava que o Sindicato deveria manter o funcionamento da atividade portuária no Porto de Santos, sendo 75% do efetivo da Guarda Portuária (GPORT) e 50% das demais categorias.
A juíza, no entanto, concluiu que 40% da Guarda Portuária e 30% nas demais categorias poderiam continuar os trabalhos durante a greve sob pena de multa diária de R$ 20 mil.
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