Litoral

Menino autista tem ‘crise’ em ótica no litoral de SP, funcionárias o acalmam com ‘presentes e carinho’ e mãe se emociona: ‘gratidão’


Rapaz foi presenteado com óculos de sol pelo estabelecimento. Jovem autista foi presenteado pela ótica com um óculos escuro
Arquivo Pessoal
Um menino de 10 anos diagnosticado com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) teve um momento de crise durante em um passeio em São Vicente, no litoral de São Paulo. Ao apresentar um comportamento agitado dentro de uma ótica, as funcionárias do estabelecimento acalmaram o menino, que saiu do local tirando fotos com um óculos de sol que ganhou de presente e até comendo pipoca.
Acompanhado pelos pais, Luiz Miguel Gomes Bichierov entrou na loja localizada no Centro da cidade, na última quarta-feira (29). Ao g1, a mãe dele, a dona de casa Regiane Gomes Bichierov conta detalhes sobre o episódio e destaca o sentimento de gratidão pelo atendimento recebido.
“Tive que trocar meus óculos, meu marido estava com ele dentro do carro, fora da loja. Quando entraram, meu filho começou a ficar agitado, dizendo para as funcionárias: ‘Tia, eu também quero um óculos’. Elas então começaram a conversar com ele, ofereceram pipoca, suco e escolheram um modelo para dar de presente. Elas o abraçaram de verdade!”, lembra.
Maithê da Silva Rocha é uma das funcionárias da ótica que atendeu Luiz Miguel. Ela afirma, inclusive, que tem um irmão também diagnosticado com o TEA. “Me senti muito bem fazendo isso por ele, pois é o que espero que façam pelo meu irmão”.
A profissional acrescenta que o estabelecimento tem o cuidado de atender os clientes com o máximo de atenção e, inclusive, dar pacotes de pipoca. O encontro com o rapaz, por sua vez, ficou marcado para ambas as partes e foi até fotografado pela mãe. “Temos o desejo de servir. Gostei muito dele, é muito fofinho”, disse a vendedora.
Gratidão
Regiane, mãe de Luiz Miguel, destaca também a felicidade por ter vivido o momento de carinho e atenção na ótica. Segundo ela, nem todos que encontram com pessoas diagnosticadas com TEA têm a mesma reação.
“Hoje em dia, é difícil, algumas pessoas olham com ‘cara feia’ porque o autismo não tem cara. Não entendem que é uma criança que pode ter dificuldade na fala, na interpretação e que, às vezes, quer as coisas ‘para ontem’. Ela teve esse amor, esse olhar”, completa.
VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos

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