
Mulher, que seria dona de uma das construções irregulares, foi indiciada por crime ambiental. Dois barracos irregulares em Praia Grande (SP) foram demolidos nesta terça-feira (20)
Prefeitura de Praia Grande
Dois barracos erguidos de forma irregular foram demolidos no bairro Ribeirópolis, em Praia Grande, litoral de São Paulo, nesta terça-feira (19). Um deles foi apontado como cativeiro da chamada “quadrilha do pix”. Uma mulher foi indiciada por crime ambiental, ou seja, desmatou e construiu em uma área de proteção de forma irregular. O caso foi registrado na Central de Flagrantes.
Outro barraco erguido recentemente no mesmo local também foi destruído e o entulho retirado do local. A área segue sendo monitorada.
De acordo com o delegado do 3º DP de Praia Grande, Rodrigo Iotti, a mulher residia no barraco, mas, há algum tempo, a luz e a água foram cortadas. Em razão disso, ela deixou o espaço para morar com a mãe.
Um dos investigados, ligados à quadrilha, morava próximo à área e, sabendo da ausência da mulher, o grupo passou a usar o barraco como cativeiro. Não há indícios de envolvimento dela com os criminosos. Segundo a prefeitura, ela estava cadastrada junto aos programas habitacionais do município, mas, em função do crime ambiental, perdeu esta condição.
Também de acordo com a administração municipal, há duas áreas congeladas no bairro Ribeirópolis, que somam 219 famílias cadastradas e que serão incluídas nos programas habitacionais conforme forem disponibilizados.
A quadrilha
No último dia 5 de julho, seis mandados de prisão foram expedidos sobre envolvidos na quadrilha. Na ocasião, uma casa de madeira, no bairro Samambaia, foi desbaratada, após ser reconhecida por duas vítimas dos crimes do bando, e duas mulheres responsáveis pelod dinheiro do grupo, mediante utilização do pix e de empréstimos bancários, foram presas.
Parte dessa quadrilha também tem ligação com outros casos registrados na cidade de Carapicuíba, no interior do estado.
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