
Corpo dela foi encontrado em uma rua do bairro na Enseada, em Guarujá. Cintia Oliveira, de 40 anos, foi encontrada morta na noite de quinta-feira
Arquivo Pessoal
Uma prima da mulher de 40 anos que foi filmada caindo e morrendo ao atravessar a rua Guarujá, no litoral de São Paulo, afirmou ao g1, neste domingo (24), que a morte Cintia de Oliveira não foi um acidente, mas um assassinato. Segundo ela, a família viu cortes de arma branca pelo corpo.
O caso ocorreu na Rua Ciro Alves, no bairro da Enseada. Câmeras de monitoramento de uma casa registraram o momento em que ela cai e bate violentamente a cabeça na calçada (veja o vídeo abaixo).
A prima da vítima, que preferiu não se identificar, afirmou ao g1 que, durante o velório e sepultamento, realizados no sábado (23), a família chegou a retirar o corpo dela do caixão para verificar os cortes. “Eu vi o ferimento na região do ombro e as mãos dela feridas”, explica, que contou também ter visto marcas na orelha, tórax e costas.
A parente explica que foi informada de que a vítima teria sido morta logo que o corpo foi encontrado. Durante o velório, ela garante ter visto os cortes no ombro de Cintia. “Por isso decidimos retirar o corpo do caixão para avaliar e saber o que havia acontecido”.
Além de atestar o que viu durante a despedida. A prima afirma que policiais e funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) confirmaram que vítima tinha perfurações pelo corpo.
O corpo foi removido da Rua Ciro Alves e foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Praia Grande, onde, segundo ela, a familiares foram proibidos de entrar para ver a condição da vítima.
Mulher é encontrada morta em calçada de Guarujá, SP
Fotos no velório
A familiar informou que foram feitas fotos do corpo da vítima durante o velório, e que as imagens foram apresentadas ao advogado que os representa, Airton Sinto.
Segundo o defensor, se comprovado que a mulher possui tais ferimentos, trata-se de um caso de exumação e abertura de investigação policial. “Existem algumas lesões que aparentemente são típicas de ato defesa de arma branca, mas ainda tem que ser averiguado. É preciso ser investigado”.
Mulher é encontrada morta com perfuração no pescoço em rua de Guarujá, SP
Reprodução
Usuária de drogas
Ainda segundo a prima da vítima, ela era usuária de drogas e estava em situação de rua. “Era uma semana em casa e na outra sumia. Ela começou a usar isso por causa do marido e assim foi definhando”, explicou.
“Ela fez uma família e era casada. Sofreu um homicídio. Nós estamos chateados pelo jeito que estão conduzindo”, disse a familiar.
Polícia Militar e o SAMU
Em nota, a Polícia Militar informou que o médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao confirmar a morte, disse que Cintia tinha um ferimento nas costas. “Na sequência, durante a perícia, foi constatado que se tratava de um homicídio, provavelmente por arma branca, não havia testemunhas no local”, completa a corporação, em nota.
O Samu, por sua vez, afirmou que foi acionado para atender a ocorrência e que, com a perícia inicial, constatou que a vítima, que não possuía documento de identificação, apresentava um ferimento de corte na região do ombro, confirmando óbito no local.
Relembre o caso
O caso ocorreu na Rua Ciro Alves, no bairro da Enseada. Câmeras de monitoramento de uma residência registraram a mulher andando pela rua. Porém, logo em seguida, ela atravessa a rua e cai violentamente na calçada, batendo a cabeça no chão (veja o vídeo acima). A polícia trabalha com a hipótese de morte acidental, ocasionada pelo impacto da queda.
Uma equipe da 3ª Delegacia de Homicídios esteve no local, coletou algumas imagens e, agora, aguarda o laudo do Instituto Médico Legal (IML) para confirmar as circunstâncias da morte. O caso registrado na Delegacia Sede de Guarujá.
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