
Agora são quatro casos no litoral de São Paulo. Mais um caso de varíola dos macacos é confirmado no litoral de SP
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Santos, no litoral de SP, registrou o primeiro caso varíola dos macacos nesta quarta-feira (27). Com estes, a região chega a quatro casos confirmados, são outros dois em Praia Grande e um em Itanhaém.
De acordo com as prefeituras, os quatro pacientes estão estáveis e em isolamento domiciliar. A Prefeitura de Praia Grande informou que tratam-se de dois homens, na faixa dos 40 anos. Em Santos, o paciente também é um adulto, mas a idade não foi divulgada.
A chefe de vigilância em saúde, Ana Paula Valeiras, explicou, por meio de live nas redes sociais da Prefeitura de Santos, que a família do paciente diagnosticado com varíola dos macacos foi orientada, e também segue em isolamento para que não ocorra um surto da doença.
“É preocupante. Se nós temos um caso, nós temos que isolar esse caso para que essa doença não se alastre para outras pessoas na cidade. Então, nós temos que fazer o monitoramento, porque é uma transmissão muito rápida”, afirmou Ana Paula.
Os quatro casos de varíola dos macacos no litoral de São Paulo estão sendo monitorados pelas equipes de Vigilância Epidemiológica de cada munícipio. Em Praia Grande, o Comitê Técnico Científico da Secretaria de Saúde Pública (Sesap) está realizando o acompanhamento de todos os protocolos feitos na cidade.
Cinco casos suspeitos
Santos acompanha quatro casos suspeitos da doença, que estão em isolamento domiciliar. A Prefeitura de São Vicente confirmou também ter um suspeito.
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Sintomas da varíola dos macacos
O principal sintoma é o aparecimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas que podem surgir no rosto, dentro da boca ou em outras partes do corpo, como mãos, pés, peito, genitais ou ânus. Também podem aparecer caroços no pescoço, axila e virilhas, além de febre e dor de cabeça.
Contágio e prevenção
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo ressalta que o atual surto não tem a participação de macacos na transmissão para seres humanos. Ela ocorre entre as pessoas e o contágio tem prevalência de propagação por meio de contato íntimo e sexual.
A prevenção contra a varíola dos macacos pode ser feita ao evitar o contato com pessoas que tenham lesões na pele. Além de não beijar, abraçar ou ter relações sexuais com alguém que esteja com infectada com o vírus.
A higienização das mãos com água e sabão, e o uso de álcool gel, são indispensáveis. Além do uso de máscaras, para a proteção contra gotículas e saliva. Por fim, é importante não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos, objetos pessoais ou brinquedos sexuais.
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