
Raphael Xavier, que realizou o sonho de ser jogador profissional de futebol, agora vai atingir outro objetivo: desfilar no maior evento de moda do Brasil. Modelo que desistiu de carreira no futebol e se achava feio desfilará no SP Fashion Week 2022
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Um modelo de 29 anos realizará o sonho de desfilar na São Paulo Fashion Week, maior evento de moda do Brasil, na próxima semana. Mas, antes de seguir nas passarelas, Raphael Xavier foi jogador profissional de futebol e confessou que não se achava bonito o suficiente.
Raphael, assim como tantos jovens brasileiros, tinha o sonho de se tornar jogador de futebol, e realizou. Ele jogou pela categoria de base do Santos FC, na Portuguesa Santista, no Jabaquara e em times de Minas Gerais, Bahia e Rio de Janeiro, onde atuou como profissional pelo Macaé.
Ao g1, Xavier relembra que era contratado por temporadas, que duravam seis meses, e que não era “bem remunerado” na profissão. Por isso, “se virava” para pagar as contas quando não estava com a bola no pé. Ao longo de seis anos, nos intervalos das temporadas, trabalhava como pasteleiro.
Com 1,90m de altura, o atleta Raphael conta que conhecidos lhe diziam para buscar agências de moda e tentar carreira como modelo. “Não me achava bonito. Nunca fui popular na escola, então achava que não tinha perfil”.
Raphael foi jogador profissional e vendedor de pastel durante anos. Na foto à esquerda, ele em destaque pela Portuguesa Santista
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Ele seguiu os conselhos e procurou uma agência de modelos em Santos, no litoral de SP, onde ouviu o que os amigos sempre falavam, que tinha perfil para o trabalho.
Raphael estampou propagandas, caixas de produtos, páginas de revistas, jornais e sites. “Foi um divisor de águas na minha vida.” No próximo dia 16, o modelo estreará na passarela do São Paulo Fashion Week 2022, onde representará o designer e estilista pernambucano Walério Araújo.
Na nova profissão, o modelo busca influenciar outras pessoas. “Quero inspirar quem não tem oportunidade e acha que o crime parece a maior opção. É possível correr atrás e poder evoluir, apesar de não estar num pé de igualdade na sociedade.”
Raphael conta querer inspirar outros com sua profissão
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