Em anúncio conjunto, PP, PL e Republicanos declaram apoio a Marinho para presidente do Senado

Ministro do Desenvolvimento Regional no governo Bolsonaro, Rogério Marinho concorre com Rodrigo Pacheco (atual presidente) e Eduardo Girão. Votação será em 1º de fevereiro. Representantes de PP, PL e Republicanos anunciam apoio a Rogério Marinho (PL-RN) para presidente do Senado
Pedro Henrique Gomes/g1
O PP, o Republicanos e o PL fizeram um anúncio conjunto neste sábado (28) no qual declararam apoio a Rogério Marinho (PL-RN) para presidente do Senado.
O Congresso Nacional retoma os trabalhos na próxima semana e, no dia 1º de fevereiro, serão eleitos os novos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado.
Ministro do Desenvolvimento Regional no governo Jair Bolsonaro, Rogério Marinho disputará a presidência do Senado com Rodrigo Pacheco (PSD-MG) – atual presidente – e Eduardo Girão (Podemos-CE).
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Nas últimas semanas, os partidos começaram a anunciar quem irão apoiar na disputa.
O PT e o PDT, por exemplo, declararam apoio a Rodrigo Pacheco.
O PSD, partido do presidente do Senado, se reuniu nesta sexta (27), mas o g1 apurou que não houve consenso entre os parlamentares sobre apoiar a reeleição de Rodrigo Pacheco.
“Precisamos fazer o contraponto, moderar a avidez daqueles que estão chegando ao governo e querem distruir o que foi feito em nome do Brasil. Temos a responsabilidade de fazer com que essa situação não se abata sobre nós. Nós defendemos valores, eles que nos inspiram. Não serei candidato contra ninguém, não serei presidente contra qualquer instituição”, disse Rogério Marinho.
O presidente do PP, Ciro Nogueira, afirmou que o bloco não visa ser contra ninguém, mas a favor do Brasil. Ele declarou não ter dúvida da vitória de Rogério Marinho na disputa pela Presidência do Senado.
“A candidatura do Marinho, que não tinha muita chance de vitória, com a chegada do bloco e dá sustentação para que a sua chegada, com estatura para tentar dar harmonia entre poderes”, declarou.
Marcos Pereira, presidente do Republicanos, disse que a união dos partidos não é um terceiro turno, pois a eleição já acabou. “É uma coalizão pelo Brasil”, acrescentou.
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, se mostrou confiante na vitória de Marinho na corrida pelo comando do Senado.
“Quando o Ciro falou que faria o bloco, mas queria ver a conta. Quando o Ciro resolveu fazer o bloco, soube que ganhamos a eleição”, afirmou.