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Na véspera de atos terroristas, PF recomendou que trânsito de caravanas de bolsonaristas na Esplanada dos Ministérios fosse impedido


Em ofício, Andrei Passos sugeriu que Flávio Dino notificasse a Secretaria de Segurança do DF e Ibaneis Rocha sobre riscos trazidos pela circulação dos grupos antidemocráticos na região dos prédios do Supremo Tribunal Federal, do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto. Bolsonaristas invadiram e depredaram o Congresso Nacional
REUTERS
O blog obteve acesso a um ofício enviado no final da tarde de sábado (7) –véspera dos atos de vandalismo em prédios públicos federais em Brasília– pelo diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, ao ministro da Justiça, Flávio Dino, alertando para uma “intensa movimentação” de pessoas inconformadas com o resultado das últimas eleições na capital federal, com a intenção de “tomar o poder”. 
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No ofício, Rodrigues dizia que a Polícia Federal “recomenda e solicita” que ônibus de bolsonaristas fossem impedidos de circular na Esplanada dos Ministérios, “para evitar maiores incidentes e atos de vandalismo” e sugeriu que Flávio Dino realizasse tratativas com a Secretaria de Segurança e com o governador do Distrito Federal para notificá-los dos riscos trazidos pela circulação dos grupos antidemocráticos na região dos prédios do Supremo Tribunal Federal, do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto. 
Em depoimento à Polícia Federal, Ibaneis Rocha, governador afastado do DF, informou que Flávio Dino de fato entrou em contato com ele para relatar preocupação com a chegada a Brasília de vários ônibus com manifestantes. Segundo informou à PF, Ibaneis, então, procurou o então secretário da Segurança Pública, Anderson Torres, mas ele havia viajado para os Estados Unidos e disse a Ibaneis que entrasse em contato com o secretário interino da pasta, Fernando de Souza Oliveira. 
De acordo com Ibaneis, Oliveira chegou a tranquilizá-lo no domingo (8), dizendo que a manifestação era “totalmente pacífica” e estava sendo acompanhada pela Polícia Militar. O governador afastado afirmou ainda que foi “surpreendido” pela falta de resistência das forças de segurança após o início dos atos de vandalismo e que acredita que houve algum tipo de “sabotagem”.

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