Guarujá

Estudante dá facada em colega durante briga na porta de escola no litoral de SP


Alunas de uma escola municipal em Praia Grande (SP) teriam se desentendido dentro da escola e continuado a briga na rua. A prefeitura informou apurar o ocorrido. Adolescente esfaqueia outra durante briga em frente a escola municipal no litoral de SP
Uma briga entre duas alunas de 14 e 15 anos terminou com uma das adolescentes esfaqueada em frente a uma escola municipal em Praia Grande, no litoral de São Paulo. A garota golpeada teve o braço cortado, e a briga só acabou com a intervenção de pessoas que estavam por perto. Ao g1, prefeitura informou, nesta sexta-feira (12), que “repudia qualquer tipo de manifestação de violência dentro e fora das unidades de ensino”.
A mãe de dois alunos da mesma escola, que não quis se identificar, afirmou à reportagem que as meninas começaram a se “estranhar” dentro da unidade de ensino na última terça-feira (9).
“Na hora da saída elas começaram se bater. Foi do portão para fora que começou a pancadaria. As duas são alunas da mesma sala. O motivo da briga eu sei: é por causa de menino”, disse a mãe dos estudantes.
Faca foi retirada da mão da adolescente por uma testemunha que viu a briga em frente a uma escola em Praia Grande
Praia Grande Mil Grau
Ainda de acordo com a mulher, que testemunhou toda a situação, foi a mãe da adolescente que levou a facada que separou a briga. A garota que aplicou o golpe deixou o local sem ferimentos.
Sobre a cena que viu ao buscar os filhos na escola, ela se mostrou desolada e revelou sentir “impotência”. “Saio para trabalhar crendo que meus filhos estão seguros na escola. Mas, infelizmente, não é o que acontece. Infelizmente, não consigo mudar meus filhos de escola agora. Só peço a proteção de Deus para que eles possam estudar sem ser vítimas”, desabafou.
Alunas de uma escola municipal de Praia Grande brigaram em frente a escola na hora da saída
Reprodução/Praia Grande Mil Grau
O que diz a prefeitura
Em nota, a Secretaria de Educação (Seduc), informou verificar uma eventual “conduta irregular”. Caso a situação seja confirmada, a prefeitura disse que “as alunas serão submetidas ao Conselho de Escola para eventual aplicação de sanção disciplinar”.
Além disso, segundo a administração, o caso será encaminhado para o Conselho Tutelar para que as adolescentes recebam acompanhamento. A Seduc informou que as famílias das estudantes recebem acompanhamento por parte do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS).
Ações para evitar conflitos
A prefeitura ressaltou que realiza diferentes ações nas escolas municipais com a finalidade de disseminar a cultura da paz e citou como exemplo os “círculos restaurativos” promovidos com o suporte dos pedagogos comunitários. “Os encontros têm a finalidade de fomentar o respeito ao próximo, priorizando a realização de uma escuta efetiva e afetiva”.
A Seduc destacou ainda contar com três psicólogos escolares que percorrem as unidades de ensino para conversar com os alunos, pais, responsáveis e funcionários das unidades, para tratar de assuntos como bullying e agressividade.
VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos

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