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Governo indica diplomatas para 3 embaixadas e faz nomeações para o Canadá, EUA e ONU


Senado vai analisar nomes indicados para as embaixadas da Romênia, Austrália e Países Baixos. Itamaraty nomeou ex-embaixador do Brasil nos EUA durante o governo Bolsonaro para cargo em Vancouver. O Palácio do Itamaraty, em Brasília
Marcelo Brandt/G1
O governo enviou para o Senado as indicações de três nomes para ocupar embaixadas do Brasil no exterior. Além disso, o Itamaraty também nomeou diplomatas para ocupar cargos no Canadá, nos Estados Unidos, e na Organização das Nações Unidas (ONU).
As informações estão na edição do Diário Oficial da União desta quarta-feira (17). Para cargos de embaixador, o governo indicou os seguintes diplomatas:
Claudio Frederico de Matos Arruda para embaixador do Brasil na Austrália, Ilhas Salomão, Papua Nova Guiné, Vanuatu, Fiji e Nauru;
Ricardo Guerra de Araújo para embaixador do Brasil na Romênia;
Fernando Simas Magalhães para embaixador do Brasil nos Países Baixos.
Todos os indicados são diplomatas de carreira. Arruda, por exemplo, é o atual embaixador do Brasil no Reino Unido, enquanto Magalhães chegou a ser o “número 2” do Itamaraty durante o governo Bolsonaro.
Os indicados vão passar por sabatina no Senado Federal. Se aprovados, serão enviados para ocupar os cargos nas missões diplomáticas do Brasil no exterior.
Outros cargos
Além das indicações para as embaixadas, o governo fez as seguintes nomeações para cargos no exterior:
Nestor José Foster Junior como cônsul-geral do Brasil em Vancouver, no Canadá;
Norberto Moretti como representante permanente alterno do Brasil junto às Nações Unidas, em Nova York;
João Lucas Quental Novaes de Almeida como cônsul-geral do Brasil em Orlando, nos Estados Unidos.
Nestor Foster Junior chegou a ser embaixador do Brasil em Washington durante o governo Bolsonaro. A Embaixada do Brasil nos Estados Unidos é uma das principais representações do país no exterior.
Forster, inclusive, concedeu a medalha da Ordem do Rio Branco para o escritor Olavo de Carvalho, que tinha influência sobre a chamada ala ideológica do governo Bolsonaro. Ele acabou sendo retirado do cargo no início deste ano.
Os demais indicados também possuem histórico na diplomacia brasileira.
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