Guarujá

Pesquisadoras fazem levantamento sobre áreas de risco geológico em Itanhaém, SP


Profissionais vão ficar por duas semanas em pesquisa de campo na cidade. Pesquisadoras fazem levantamento sobre áreas de risco geológico em Itanhaém, SP
Prefeitura de Itanhaém
Com objetivo de apontar áreas de risco geológico em Itanhaém, no litoral de São Paulo, pesquisadoras do Serviço Geológico do Brasil (SGB/CPRM) irão ficar por duas semanas em pesquisa de campo na cidade. Elas irão visitar regiões que tinham sido identificadas em um estudo realizado há dez anos.
O trabalho intitulado Setorização de Áreas de Risco Geológico é uma atualização do levantamento feito em 2013. A geóloga Carla Moraes, a engenheira Vanesca Sartorelli, o engenheiro civil José Edgar Nuñez Gonçalves e o secretário adjunto de Obras e Desenvolvimento Urbano Marcelo Gomes participaram de uma reunião para discutir os setores de alto e muito alto risco geológico, locais com indícios de enchente, inundação e escorregamento.
No encontro, Gomes acrescentou alguns pontos para as pesquisadoras visitarem, além dos locais apresentados no estudo anterior. Ele teve como base uma listagem da Defesa Civil de enfrentamento de problemas ocorridos nos últimos anos. Obras de infraestrutura e drenagem foram realizadas anteriormente em locais apontados no último estudo como risco de enchente.
Os 16 setores identificados no levantamento produzido há uma década foram: Avenida Cabuçu (Jd. Suarão), Raminho/Vila Loty, Jd. Aguapeú/Pq. Vergara, Vila Magalhães/Maranata, Jd. Oásis/Anchieta, Anchieta/Rio Campinha, Morro dos Sonhos, Chácara das Tâmaras/Belas Artes, Jd. Sabaúna, Iemanjá, Jd. Tanise/Iemanjá, Cibratel II/Rio do Poço, Gaivota/Bopiranga e Estância Santa Cruz/Gaivota.
O trabalho do Serviço Geológico é realizado por profissionais que buscam apontar as áreas de risco na cidade, detalhando os setores com informações, como número de moradias, tipologia do processo, sugestões de intervenções, entre outros. As setorizações de áreas de risco são desenvolvidas em conjunto com a Defesa Civil e a identificação das áreas é feita em campo, por meio da observação dos terrenos.
Após o trabalho, os documentos são disponibilizados para os municípios e ficam em um banco de dados compartilhados com órgãos governamentais, responsáveis pelo monitoramento e alerta de desastres.
VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos

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