Guarujá

Homem some após sair para pescar no litoral de SP e barco é achado com marcas de tiros


Família de Victor Carlos dos Santos Lopes está fazendo buscas no Rio Perequê, em Cubatão (SP). Barco utilizado por Victor no dia do desparecimento foi encontrado encalhado.
Arquivo Pessoal
Um homem de 48 anos desapareceu após sair para pescar de barco em São Vicente, no litoral de São Paulo. A embarcação utilizada por Victor Carlos Lopes foi encontrada em uma área de manguezal, com perfurações de arma de fogo. A família está desesperada e realiza buscas por conta própria.
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“Minha cabeça está a mil, não sei o que pensar”, disse a esposa Gilmara dos Santos Rodrigues Lopes, de 42 anos, em entrevista ao g1 nesta segunda-feira (3). O casal, de acordo com ela, possui dois filhos, de 24 e 14 anos.
De acordo com o boletim de ocorrência, Victor saiu sozinho da sua casa, no bairro Jóquei Clube, por volta das 20h da última terça-feira (27) e não retornou. Segundo a esposa, ele costumava voltar durante a madrugada.
Ela relatou à Polícia Civil que, na quarta-feira (28), um desconhecido foi até a casa da família dizendo que encontrou o barco de Victor. A embarcação estava encalhada em uma área de manguezal do Rio Perequê, em Cubatão (SP).
Ainda segundo o boletim de ocorrência, o Corpo de Bombeiros foi acionado e encontrou a embarcação no local indicado. O barco estava com perfurações, aparentemente causadas por projéteis de arma de fogo.
De acordo com Gilmara, há três marcas no barco e um projétil foi encontrado dentro da embarcação. A munição foi entregue ao Corpo de Bombeiros. Segundo ela, o marido não tinha arma e a família não recebeu mais nenhum tipo de auxílio das autoridades após quarta-feira.
Victor está desaparecido desde a noite da última terça-feira (27).
Arquivo Pessoal
Por isso, os familiares passaram a realizar buscas por conta própria no rio. “Fiz o boletim, mas até agora eles não estão fazendo contato comigo. Não sei o que fazer mais, estou de mãos atadas”, ressaltou a esposa do desaparecido.
Apesar de Victor pescar com frequência, Gilmara diz que a pesca não é a profissão do marido. Ele atua como operador de empilhadeira em um terminal portuário, mas está afastado do serviço.
O g1 procurou a Secretaria de Segurança Pública (SSP) e o Corpo de Bombeiros para questionar sobre as buscas, mas não recebeu retorno até a publicação desta reportagem.
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