Homem reage a assalto em frente à portaria de prédio, mas vê bandidos fugirem com joias: ‘impotência’; VÍDEO
Vítima de São Paulo passaria o mês com a esposa em Bertioga, onde tem apartamento, mas se diz desmotivado diante da violência na cidade. Morador e zelador reagem a assalto no litoral de São Paulo
Um homem de 64 anos e o zelador do prédio em que mora reagiram a um assalto cometido diante da portaria do edifício, em Bertioga, no litoral de São Paulo. Conforme apurado pelo g1, dois criminosos roubaram uma corrente e o pingente, que tinham um valor sentimental para Ivan Geraldo Pellecchia, que estava de passagem pela região.
“Desci para o litoral com minha esposa para ficar até o final do mês e acontece isso. Desmotiva qualquer um. Você se sente mal pra caramba, uma sensação de impotência, de estar vulnerável.”
Ian Pellecchia, que mora na Zona Sul da capital, conta que estava passando alguns dias com sua esposa no apartamento que tem no bairro do Indaiá, em Bertioga, quando o crime aconteceu.
Homem foi assaltado na portaria do prédio no bairro do Indaiá, em Bertioga
Reprodução
Aposentado na área de T.I, ele revela que estava em frente ao apartamento no último sábado (15) e, ao notar o contato, pensou ser um vizinho o cumprimentando. “Só notei do que se tratava quando ele começou a me forçar, jamais imaginei que iam me atacar.”
“Ele colocou a mão no meu peito pela frente para pegar a minha corrente com pingente e tudo. Não é nada grande, mas já era meu a um bom tempo, minha esposa que me deu o crucifixo. Tinha um valor sentimental.”, conta.
De acordo com Pellecchia, o zelador de seu prédio avistou os bandidos antes mesmo da ação, e saiu correndo para tentar ajudar. Mesmo com o apoio, os bandidos confrontaram as vítimas e conseguiram fugir com o pertence.
Ian ainda conta que foi alertado pelo zelador que os mesmos criminosos estariam realizando crimes no bairro Vista Linda, também em Bertioga, e que a reação do zelador foi por ‘pura revolta’.
Após tomar medidas administrativas, Pellecchia diz que deixou a região inconformado com a situação “Fiz o B.O, chamei a Polícia, mas não voltaram. Me deu um cinco minutos e vim direto para São Paulo. Preferi vir embora, pois se eu pegasse o carro e visse um deles novamente eu passava por cima.”
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