Resultado é em relação ao mesmo período de 2022. Analistas esperavam, em média, lucro de R$ 8,65 bilhões. Sede do Banco do Brasil, em Brasília
Adriano Machado/Reuters
O Banco do Brasil registrou lucro líquido ajustado de R$ 8,79 bilhões no segundo trimestre, um avanço de 11,7% na comparação com o mesmo período do ano passado, informou a instituição nesta quarta-feira (9).
Já o lucro contábil foi de R$ 8,35 bilhões, uma alta de 8,7% na mesma comparação.
Analistas esperavam, em média, lucro de R$ 8,65 bilhões no trimestre, com base em dados coletados pela Refinitiv.
A inadimplência acima de 90 dias do Banco do Brasil foi a 2,73%, frente a 2,62% no primeiro trimestre e 2% no segundo trimestre do ano anterior.
A carteira ampliada de provisões para crédito de liquidação duvidosa (PCLD ampliada) ficou em R$ 7,18 bilhões, contra R$ 5,86 bilhões no primeiro trimestre deste ano.
Revisão de projeções
O Banco do Brasil elevou a projeção de crescimento de sua carteira de crédito em 2023 para o intervalo de 9% a 13%, frente a 8% a 12% anteriormente.
Além disso, também aumentou a expectativa de alta neste ano da margem financeira bruta para entre 22% a 26%, contra 17% a 21% antes.
O banco, porém, piorou a estimativa para as receitas de prestação de serviços, e agora projeta alta de 4% a 8% em 2023, contra 7% a 11% anteriormente, além de elevar a perspectiva para a PCLD ampliada para R$ 23 bilhões a R$ 27 bilhões, ante projeção anterior de R$ 19 bilhões a R$ 23 bilhões.
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