Programa de prevenção às drogas de Guarujá alcança 250 novos estudantes
Iniciativa da Prefeitura é direcionada ao 5° ano da rede municipal de ensino com palestras e material didático especial
O segundo semestre começou e, com ele, o Programa de Prevenção às Drogas e Violência (PPDV) continua em Guarujá. A iniciativa é da Prefeitura e alcança 250 pré-adolescentes do 5° ano, tratando ainda sobre bullying e como reagir a diversas situações, além do ambiente escolar.
As palestras foram retomadas na segunda-feira (7) e seguirão até o começo de novembro, sob a coordenação da Guarda Civil Municipal (GCM), em parceria com Secretaria Municipal de Educação (Seduc). No momento, as novas unidades contempladas são as escolas municipais Afonso Nunes e Professora Ivonete da Silva Câmara, ambas nos bairros Parque Estuário e Jardim Conceiçãozinha, em Vicente de Carvalho.
Na Escola Municipal Afonso Nunes, as seis salas do 5° ano somam 180 estudantes e as palestras de 50 minutos serão ministradas entre segunda e quinta-feira. Já na unidade Professora Ivonete da Silva Câmara, cerca de 70 alunos de duas turmas serão alcançados as quartas e sextas-feiras.
Uma novidade neste novo ciclo é a abordagem de temas que ultrapassam a alçada escolar. Isso porque, além do bullying, violência e drogas, estão sendo trabalhados mais três temas importantes para a formação dos estudantes: prevenção de acidentes domésticos, história da GCM e civismo.
De acordo com o GCM que coordena o programa nas salas de aula, Marcus Vinícius Ferreira de Oliveira, o conteúdo programático foi aprimorado. “Essa é uma estratégia para que as crianças fortaleçam o sentimento de pertencimento e saibam como evitar acidentes domésticos, já que muitas acabam ficando sozinhas em algum momento”, destaca o agente.
Mais atraente e dinâmico
O material didático também está diferente. Agora, há uma seção para que os alunos possam colorir a bandeira do Brasil, de Guarujá e o símbolo da GCM, além de questionários educativos ao final de cada módulo.
A professora da Escola Municipal Afonso Nunes, Jucimara Ramos, reforça a importância do programa. “Os alunos adoram a interação e ficam muito atentos, porque os guardas exploram o cotidiano. A mais recente orientação foi sobre as consequências que o cerol na linha da pipa pode causar”, elogia a educadora.
Todos estão aprendendo
Para a aluna de 11 anos, Mariana Galdinelly, a entrada dos GCMs na grade escolar está sendo muito boa. “Geralmente, nós fazemos somente lições e aprender coisas novas é muito legal. O material também tem coisas para pintar, o que deixa a aula mais criativa”, compartilha a menina.
Já Lucas Belém, também com 11 anos, conta que absorveu conhecimentos na primeira aula. “Agora sabemos o que fazer para evitar brigas e, se algo acontecer, nós devemos falar para a professora”. Ele diz ainda que está ansioso para interagir mais com os guardas.
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