Mapa mostra índice de infestação do Aedes aegypti nos bairros de Santos; entenda como funciona
Armadilhas, que foram distribuídas em diversos pontos de Santos, são monitoradas pelos agentes. Mapa mostra índice de infestação do Aedes aegypti nos bairros de Santos
Reprodução/Prefeitura de Santos
Cerca de 480 armadilhas de monitoramento do mosquito Aedes aegypti foram distribuídas em diversos pontos de Santos, no litoral de São Paulo. Elas são vistoriadas semanalmente por agentes de Combate às Endemias da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Por meio de um mapa, que pode ser acessado pela população, os agentes identificam o índice de infestação vetorial em cada bairro.
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De acordo com a Prefeitura de Santos, as armadilhas têm sido a mais importante aliada no combate ao Aedes aegypti. Cada armadilha, chamada de ‘mosquitrap’, é avaliada quanto à captura de fêmeas do mosquito vetor de doenças como dengue, zika e chikungunya.
As armadilhas são instaladas em residências e locais previamente selecionados, segundo a prefeitura. As armadilhas atraem as fêmeas do mosquito, que responsáveis pela transmissão da doença, prendendo-as a um cartão adesivo, fixado no interior de um vasilhame de plástico preto.
O objeto é um recipiente semelhante a um vaso de planta, preenchido com água (que fica parada), e contém um saquinho com um líquido com cheirinho de mato (atraente sintético) para chamar a atenção do mosquito. Semanalmente, os agentes fazem o monitoramento para observar se há fêmeas do mosquito na região próxima onde a armadilha está localizada.
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Mapeamento
Os resultados são mapeados para facilitar a visualização e disponibilizados para a equipe, propiciando a aplicação de medidas de controle ao mosquito. Com o número de fêmeas coletadas semanalmente nas armadilhas, os agentes fazem a atualização do mapa do Aedes aegypti, localizado no site Santos Portal.
O mapa indica o índice de infestação vetorial nos bairros monitorados, representando, de acordo com a cor da armadilha, o risco de transmissão viral na localidade. O verde significa que não houve coleta de fêmea na semana. A cor amarela, que houve uma fêmea coletada. A laranja representa duas fêmeas coletadas e a vermelha são três ou mais.
Os últimos dados coletados pela Prefeitura de Santos, entre os dias 26 de novembro e 2 de dezembro apontaram que havia grande quantidade de fêmeas nos seguintes bairros: Estuário, Vila Mathias, Paquetá e Vila Belmiro – que receberam a cor vermelha no mapa.
Agente vistoria armadilha contra o mosquito da dengue em Santos
Isabela Carrari/Prefeitura de Santos
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