Sua memória é boa? Como a nutrição pode ajudar a melhorar?
A função cognitiva é um conjunto de habilidades complexas e essenciais para o nosso cotidiano. Memória, raciocínio, atenção e coordenação psicomotora são algumas características que contribuem para a capacidade mental. E claro, a nutrição desempenha um papel essencial no desenvolvimento intelectual, sendo especialmente importante no em diferentes fases da vida, desde a infância até a velhice.
A composição da dieta, a adequação de suplementos e mudanças simples no estilo de vida são os grandes fatores que podem favorecer positivamente o funcionamento cerebral, além de facilitar a captação dos neurotransmissores essenciais para a memória, a inteligência, a criatividade e o humor. Alguns alimentos podem ser incluídos rotineiramente na dieta, por apresentar capacidade em modular a memória, veja:
– Ovo: fonte da vitamina colina, responsável por participar da formação dos neurônios e na reparação das células cerebrais. Produz acetilcolina, neurotransmissor fundamental para a memória e o aprendizado. Além disso, fornece boa concentração de vitaminas do complexo B, facilitando a comunicação entre os neurônios.
– Blueberry: um trabalho realizado com nove idosos com alteração de memória mostrou que a ingestão diária de 6 ml/kg a 9 ml/kg de suco de blueberry, durante 12 semanas, diminuiu os sintomas de depressão e melhorou a memória, graças à rica composição de polifenois da fruta.
– Peixe e sementes: essenciais para a saúde do cérebro, devido à composição de ômega-3 que atua como antioxidante e anti-inflamatório, facilitando o desempenho da memória. Protege os neurônios contra os radicais livres e preserva as membranas, colaborando para a troca de informações entre eles.
– Alface: as folhas e os talos de alface concentram altas doses de lactucina, uma substância que age com potencial calmante.
– Maçã: uma das principais fontes de fisetina, um composto que favorece o amadurecimento das células nervosas e estimula potencialmente os mecanismos cerebrais.
Com o passar dos anos, as células cerebrais danificadas por substâncias químicas instáveis, chamadas radicais livres de oxigênio, que levam a uma diminuição no ritmo de produção de energia, assim, comprometendo a atuação dos neurônios e propiciando o desaparecimento das sinapses, o que reduz a capacidade de comunicação entre essas células. A adequação nutricional para minimizar e retardar esse processo é essencial para todos!