Meta lança rival do ChatGPT integrado a WhatsApp, Instagram e Facebook; veja como ele pode ser usado
Novidade pode ser acessada por meio de um novo ícone nos aplicativos da empresa. Ela começou a ser liberada no mesmo dia em que entraram em vigor novos termos da Meta, que permitem uso de dados de usuários para treinar inteligência artificial. Meta AI, assistente com inteligência artificial integrado ao WhatsApp, ao Instagram e ao Facebook
Divulgação/Meta
O Meta AI, assistente de inteligência artificial integrado ao WhatsApp, ao Instagram e ao Facebook, começou a ser liberado em mais seis países, incluindo o Brasil.
A novidade funciona como um ChatGPT nos serviços da Meta e, a partir de descrições simples, consegue ajudar em tarefas como criar textos mais elaborados, planejar atividades e criar imagens.
Também é possível usar o Meta AI para se aprofundar em tópicos, tirar dúvidas sobre estudos, encontrar inspiração para projetos e escrever códigos de programação, por exemplo.
O recurso foi lançado no país na quarta-feira (9), mesmo dia em que entrou em vigor a nova política de privacidade da Meta, que prevê a coleta de dados de usuários para treinar sua inteligência artificial (saiba mais abaixo).
Ele pode ser acessado pelo ícone do círculo azul que começou a aparecer nos aplicativos ou ao digitar “@Meta AI” em um chat. Ele também ficará disponível no site meta.ai, que pode ainda não estar acessível por conta do lançamento gradual.
A Meta diz que o seu assistente tem quase 500 milhões de usuários ativos por mês e espera que, até o fim de 2024, ele seja o mais acessado no mundo. Entre os rivais do Meta AI são o ChatGPT, da OpenAI, e o Gemini, do Google.
O Meta AI deve ser liberado em breve para outros 15 mercados, quando alcançará 43 países, segundo a Meta.
Coleta de dados para IA
A Meta anunciou em setembro a atualização de sua política de privacidade para prever a coleta de dados de usuários para treinar IA. As novas regras entraram em vigor na quarta, e os usuários podem pedir para que suas informações não sejam usadas para este fim.
A mudança foi feita depois que a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) aprovou uma adequação proposta pela Meta.
Inicialmente, a empresa tinha mudado sua política sem informar os usuários com antecedência. A ANPD, então, determinou que os termos fossem suspensos e que a Meta apresentasse um plano para se adequar às regras brasileiras.
Com a mudança, os termos da Meta agora indicam que a empresa usa informações públicas de usuários no Facebook e no Instagram para “desenvolver e melhorar modelos de IA generativa”.
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