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Comandante rebelde diz que libertou centenas de presos da prisão central de Hama, na Síria




Rebeldes anunciaram avanço para a cidade de Hama nesta quinta-feira (5), mas o Exército negou a informação e disse que forças-pró-governo, apoiadas por ataques aéreos russos, estão contendo a ofensiva. O comandante rebelde Hassan Abdul Ghany disse que centenas de detentos da prisão central de Hama, cidade da Síria, foram libertados, em uma publicação no X, nesta quinta-feira (5).
Mais cedo, também através da rede social, Hassan anunciou que os rebeldes sírios estavam começando a entrar na cidade, no entanto o Exército da Síria nega a informação. Diz que eles permanecem nos arredores de Hama e que forças-pró-governo, apoiadas por ataques aéreos russos, estão contendo a ofensiva.
A televisão Al Jazeera transmitiu o que disse serem imagens da invasão – com os rebeldes se encontrando com civis perto de uma rotatória, enquanto outros dirigiam veículos militares e ciclomotores.
Rebeldes dirigem tanque na província de Aleppo, na Síria, em 29 de novembro de 2024
REUTERS/Mahmoud Hasano
O presidente da Síria, Bashar al-Assad, prometeu neste domingo (1º) que recorrerá à força para eliminar “o terrorismo”, informou um meio de comunicação oficial obtido pela agência de notícias France Press (AFP), após uma ofensiva relâmpago de grupos rebeldes liderados por islamistas.
“O terrorismo só entende a linguagem da força, e é com esta linguagem que vamos acabar com ele e eliminá-lo, quaisquer que sejam seus apoiadores e promotores”, disse Assad, citado pela agência de notícias oficial Sana, em declarações durante uma chamada telefônica com uma autoridade da Abkhazia, uma região separatista pró-russa da Geórgia.
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As forças rebeldes na Síria assumiram o controle da “maioria” do território de Aleppo no sábado (30), de acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (SOHR).
A ocupação da segunda maior cidade do país marca a primeira vez que os rebeldes que combatem as forças do presidente Bashar al-Assad chegam a Aleppo desde que foram expulsos pelo exército em 2016, segundo a BBC.
A insurgência, liderada pelo grupo jihadista salafista Hayat Tahrir al-Sham e que inclui combatentes apoiados pela Turquia, lançou sua ofensiva na quarta-feira (27) com um ataque duplo em Aleppo e no interior de Idlib, antes de se mover em direção à província de Hamah.
Quem são os rebeldes que assumiram controle de Aleppo em meio a bombardeios russos
Em um comunicado, as forças militares do presidente afirmaram que as suas tropas se retiraram temporariamente de Aleppo “para preparar uma contra-ofensiva”.
Unidades do exército sírio reforçaram suas linhas defensivas durante a noite com armas, pessoal e equipamento adicionais, combatendo ataques de organizações terroristas, de acordo com uma fonte militar da agência de notícias Reuters.
A batalha de 2016 por Aleppo foi um ponto de virada no conflito entre as forças do governo sírio e os combatentes rebeldes, depois que os protestos de 2011 contra o governo de Assad se transformaram em uma guerra, segundo a agência de notícias Associated Press (AP).
A batalha de Aleppo garantiu o controle de Assad em áreas estratégicas da Síria, com facções da oposição e seus apoiadores estrangeiros controlando áreas na periferia.
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