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Egito e Jordânia pedem para que ditador Assad deixe a Síria, diz jornal; rebeldes avançam a caminho da capital




Informações foram reveladas pelos jornais norte-americanos ‘The New York Times’ e ‘The Wall Street Journal’. Grupo já chegou a Homs, a quarta maior cidade do país. Tanques posicionados após rebeldes liderados pelo HTS avançarem em Hama, em 6 de dezembro de 2024
REUTERS/Mahmoud Hasano
Egito e Jordânia pediram para que o ditador da Síria, Bashar al-Assad, deixe o país o quanto antes, segundo reportagem do jornal “The Wall Street Journal” desta sexta-feira (6). Enquanto isso, rebeldes que tentam derrubar o governo estão avançando a caminho da capital, Damasco.
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Mais cedo, os rebeldes do movimento Organização para a Libertação do Levante (HTS, na sigla local) afirmaram que estavam nos limites da cidade de Homs, que é a quarta maior cidade do país.
“Nossas forças libertaram a última vila nos arredores da cidade de Homs e agora estão em suas muralhas”, disse o grupo em uma rede social.
A conquista de Homs poderia significar um cerco a Assad, já que os rebeldes ultrapassariam uma das principais barreiras no caminho até Damasco e ficariam a menos de 200 km ao norte da capital.
O The Wall Street Journal afirmou que o regime de Assad vê a batalha em Homs como decisiva. Se as forças do regime sírio perderem, Damasco estará isolada da costa, onde existem bases militares da Rússia, que é uma aliada do ditador.
No caminho contrário, ao sul de Damasco, os rebeldes também afirmaram que conquistaram a cidade de Daara. Isso indica que o grupo está formando um cerco contra a capital.
Diante da ameaça, autoridades do Egito e da Jordânia pediram para que Assad deixe o país e forme um governo no exílio. Nos últimos dias, familiares dele viajaram para a Rússia e para os Emirados Árabes, segundo o jornal.
O grupo de rebeldes, que já chegou a ser filiado à Al-Qaeda, afirmou que estava fazendo um último apelo para que as forças militares fiéis a Assad desertassem.
Em entrevista ao jornal “The New York Times”, o chefe do HTS, Abu Mohammad al-Jolani, afirmou que o objetivo do grupo é derrubar o governo de Bashar al-Assad e “libertar a Síria de um regime opressivo”.
Em outro revés para Assad nesta sexta, uma aliança apoiada pelos EUA e liderada por combatentes curdos sírios tomou Deir el-Zor. A cidade é o principal reduto do governo no deserto do leste do país, segundo a Reuters.
Deir el-Zor foi a terceira cidade importante, após Aleppo e Hama, no noroeste e centro, a sair do controle de Assad em uma semana.



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