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Canto das baleias segue as mesmas regras da fala humana

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Descoberta sobre as baleias mostra que a linguagem humana não é completamente diferente de outros sistemas de comunicação

Baleia-jubarte saltando no mar
Com sua enorme massa corporal, a baleia pode gerar ondas poderosas (Imagem: Stock Photos Studio / Shutterstock)

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As baleias são consideradas um dos animais mais inteligentes do mundo. Estas criaturas apresentam uma série de capacidades impressionantes, e, segundo um novo estudo, também podem aprender a se comunicar de forma muito similar ao modo como bebês começam a entender a linguagem humana.

A conclusão faz parte de um estudo realizado por pesquisadores sobre o canto da baleia-jubarte. Eles descobriram que os sons emitidos pelos animais apresentam padrões estatísticos em sua estrutura vocal que são surpreendentemente parecidos aos usados por humanos.

Canto é uma exclusividade dos machos

  • Os cientistas explicam que todas as linguagens seguem o mesmo padrão.
  • A palavra mais comum é geralmente usada duas vezes mais que a segunda mais comum, e três vezes mais que a terceira mais comum.
  • Essa regra estatística é a Lei de Zipf, que, de acordo com o estudo, também está presente no canto das baleias-jubarte.
  • Apenas machos da espécie cantam e o objetivo é atrair parceiras para reprodução.
  • De acordo com o estudo, publicado na revista Science, o padrão no canto fortalece o entendimento de que a linguagem humana não é um fenômeno completamente diferente de outros sistemas de comunicação.
Canto da baleia-jubarte está restrito a uma frequência específica (Imagem: Paul S. Wolf/Shutterstock)

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Semelhanças com a linguagem humana impressionam

Durante o trabalho, os pesquisadores procuraram por padrões estruturais inerentes similares aos da linguagem humana. Para isso, eles analisaram gravações de cantos de baleias e criaram códigos alfanuméricos para representar cada canto de uma série de gravações.

Após decodificar todos os cantos, uma equipe de linguistas decidiu usar a técnica de probabilidade transicional, que se aplica à maneira como os bebês descobrem as palavras. Usando as versões alfanuméricas do canto das baleias-jubartes, os cientistas então calcularam as probabilidades transicionais entre elementos sonoros consecutivos.

Descoberta sobre as baleias-jubartes mostra que a linguagem humana não é completamente diferente de outros sistemas de comunicação (Imagem: Michael Blum/Unsplash)

Ao observar a distribuição dessas subsequências, eles descobriram que elas seguem a mesma distribuição de todas as línguas humanas. Além disso, o estudo aponta que o som mais comum das baleias costuma ser curto, assim como as palavras humanas.


Alessandro Di Lorenzo

Colaboração para o Olhar Digital

Alessandro Di Lorenzo é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital





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