Tecnologia

Cientistas criam receita perfeita para 1º reator nuclear de ponta

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Novo processo envolve converter urânio em composto que se dissolve no sal fundido em forno personalizado

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Cientistas criaram sal combustível de cloreto de urânio (Imagem: Divulgação/INL)

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O Laboratório Nacional de Idaho (EUA), criou fórmula que abre caminho para abastecer o primeiro reator nuclear de sal fundido de espectro rápido crítico do mundo. Os cientistas testaram mistura de sal de cloreto fundido e urânio como combustível e refrigerante, substituindo o plutônio enriquecido.

Esse tipo de reator opera em temperaturas mais altas para aprimorar a eficiência, gerar menos resíduos e garantir maior segurança. É, portanto, opção atraente para fornecer eletricidade e calor para cidades e indústrias.

Mas requer ingrediente altamente valioso: urânio. O novo processo envolve converter o metal em composto que se dissolve no sal fundido, formando o combustível. Mas o resultado só foi possível graças à criação de protótipo de forno personalizado.

Reator entrará em operação até 2028 (Imagem: Divulgação/INL)

É como assar um bolo”, disse Bill Phillips, líder técnico do experimento. O principal desafio era a eficiência — converter mais de 90% da matéria-prima de urânio metálico em sal combustível utilizável. “Ninguém jamais havia feito essa quantidade de cloreto de urânio antes”, observou Phillips. “Tivemos que desenvolver o processo do zero.

Leia mais:

  • O experimento permite que pesquisadores e cientistas avaliem a segurança e a física do reator rápido de cloreto fundido que a Southern Company e a TerraPower planejam construir;7
  • O próximo objetivo é demonstrar a produção em larga escala de sal de combustível enriquecido e produzir cinco lotes até outubro deste ano;
  • A ideia é que o reator entre em operação até 2028, quando também será inaugurado o Laboratório de Operação e Testes nos Estados Unidos. 

“Somos motivados pelo que os reatores de cloreto fundido podem fazer que outras tecnologias de energia não podem”, disse Jacob Yingling, cientista do projeto. “Todos os envolvidos são movidos pela missão de implementar essa tecnologia que muda o mundo.”

Vale lembrar que esses são equipamentos propensos a problemas de corrosão, bem como estresse térmico e de nêutrons. Além disso, os sais podem remover as camadas protetoras de óxido dos componentes metálicos.

Equipe projetou forno personalizado para experimento (Imagem: Divulgação/INL)


Bruna Barone

Colaboração para o Olhar Digital

Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero

Rodrigo Mozelli

Redator(a)

Rodrigo Mozelli é jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP) e, atualmente, é redator do Olhar Digital.





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